Sobre o Tratado

O Tratado surge do interesse por um jornalismo extensivo, diverso e inovador no sentido da ausência de uma linha editorial. 

Inserido num projeto que acredita que as linhas editoriais são formas de limitação das redações e de auto-censura que acabam por enviesar bastante o teor de conteúdos dos jornais, almeja-se o entendimento dos fenómenos humanos, de interesse do ponto de vista epistemológico sem exclusão de nenhum tipo de conhecimento ou perspetiva.

"Scientia potentia est" (conhecimento é poder), escrito por Thomas Hobbes em Leviatã é um dos valores pelo qual se pauta o Tratado. Acreditando que tanto a leitura e entendimento do que se lê, como a escrita são manipulativas, o Tratado pretende ser uma fonte de poder para os seus leitores. 

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Com uma perspetiva plural e ampla sobre o mundo e sobre as ideias, o Tratado pretende dar a conhecer um pouco mais do que dizem as vozes por vezes esquecidas do grande público, e também desmistificar a ideia de que existem fontes credíveis e outras passíveis de grande ceticismo. O que realmente é importante é o método de investigação e a procura incessante por ser uma fonte de informação mais próxima dos factos possível, mas sempre apelando à reflexão do leitor e deixando muitas questões em aberto, ou até mesmo visões contraditórias do mesmo fenómeno. Cabe ao leitor avaliar o que considera mais relevante na sua análise, não ao jornal.

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O Tratado não limita fontes, nem olvida informação em prol de nada, analisando e tratando cada pedaço de informação com clareza, desenvoltura e sob um eterno dever de promover o pensamento autónomo. 

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Dispensando sensacionalismos, o Tratado pretende contribuir para um maior debate na sociedade portuguesa e internacional, que coloque à disposição dos leitores uma panóplia de informação que não priviligie apenas um túnel de realidade em relação ao que nos rodeia, abrindo assim o espectro ao mundo das ideias, da mente e do espírito. 

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Por fim, o nosso mote é "ler prazerosamente" e "desfrutar da informação". Deste modo, o Tratado compromete-se a uma leitura lenta, ponderada e que toque em vários pontos de diferentes ângulos, e que traga maior diversidade de conteúdos à língua portuguesa.

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