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O Ciclo dos Maias reexaminado por Stephen Hawking

  • Foto do escritor: Tiago Martins
    Tiago Martins
  • 15 de dez. de 2020
  • 2 min de leitura



Texto de João Branco Martins:


Dia 21 teremos o nosso ano zero cósmico, com uma grande conjunção em que Saturno e Júpiter parecerão um único planeta no céu, tendo Capricórnio (e Plutão) como fundo.

Stephen Hawking disse uma vez (em tom de gozo) que os "místicos" estavam todos enganados quanto ao ano de 2012 dos Maias e tinham-se engando nas contas por não terem formação científica, logo não contabilizavam as alterações de calendário ao longo dos séculos. Hawking troçava com os que se preocupavam com 2012 e afirmava que pelas suas contas, o fim do calendário maia era no dia 21 de Dezembro de 2020.

O mundo dá tantas voltas que na sua fé científica acaba por dar razão aos místicos.

Pois bem, podem dizer que acaba o mundo, ou acaba uma era, ou que acaba um ciclo de hegemonia do ocidente, mas vou só dizer o que aconteceu quando um ciclo astronómico semelhante aconteceu ao mundo, no ano 1226. A idade média, que durava desde o século V, começa neste ano o seu fim. A Europa, dividida e enfraquecida é vítima de um ataque chinês (ok, não era bem chinês) liderado por um homem que morre meses depois desta conjunção Saturno-Júpiter (Gengis Khan). O seu império é fruto da sede expansionista oriental que acontecia desde 30 anos antes.

Nos nossos dias também desde há 30 anos que se expandiu o império comercial e militar chinês. E por mais 20 anos o império continuou a expandir-se pelo gume de uma espada até entrar bem pela Europa dentro. Depois veio a peste negra que matou a torto e a direito pelo mundo inteiro, e só depois da mortandade a Europa teve as condições para iniciar os descobrimentos.

Assim, imaginando que o ciclo astronómico (palavra usada intencionalmente) se repetiria, teríamos o imperio chinês a dar a sua estocada final em 2020, expandindo a sua influência e matando por todo o ocidente até 2040 e só lá para o ano 2220 o mundo voltaria a uma idade de descoberta e expansão (estelar quem sabe), das cinzas que teriam sido esta 3ª Guerra Mundial.

Curiosamente, os especialistas em ciclos sociais e políticos, atribuíam uma nova peste mortal pelo ano 2200, sendo que a pandemia Covid não se enquadra em nenhum dos ciclos possíveis de pestes (certo é que analisando a partir do futuro a taxa de mortalidade Covid presente, a curva nem mexe, simplesmente nem contaria para qualquer menção histórica pois simplesmente o covid não está a matar em número digno de referência futura).

São divagações, é certo, mas que pode ser que ressoem nas pessoas certas,para que talvez possam perceber melhor quem é, de momento, o grande inimigo da humanidade. E se aparecer o covid 21, 22 ou 23, pode ser que se entendam que as razões para tal, terão mais a ver com um ciclo expansionista de certo povo do que mutações naturais virológicas.

Mas certo é que dia 21 seremos agraciados com uma visão única do céu, que nunca mais se repetirá (com a mesma intensidade), na vida de ninguém vivo hoje. Agarrem os vossos binóculos ou se possível telescópios e disfrutem do fim do mundo maia. O fim que afinal não é mais do que um ciclo que termina. Só que este ciclo é dos grandes.

Link para post de 2012:



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